A minha crítica ao livro "Queimada Viva"

O meu resumo do livro “Queimada Viva”:

Souad é uma rapariga que vive num país chamado Cisjordânia e que tem um irmão e duas irmãs. Por ser rapariga, Souad é desde pequena obrigada a trabalhar como escrava sofrendo por inúmeros motivos, mas houve um que me chocou mais: o facto de todos os dias levar pontapés, estalos, murros, puxões de cabelos, etc. por parte de seu pai que muitas vezes lhe dizia que as cabras e as vacas lhe valiam mais do que ela e as irmãs. Na Cisjordânia, existe uma regra de tradição e honra que diz que, quando se tem irmãs mais velhas (como no caso de Souad), não se pode casar enquanto estas ainda não o tenham feito. Souad, um dia, apaixona-se por um homem e, sem contar, engravida, tentando esconder o mais possível dos pais, sem sucesso pois o suposto “marido” de Souad foi cobarde ao ponto de fugir sem ela. Ao descobrirem, os pais de Souad combinaram com o cunhado da mesma que este a queimaria viva numa tarde em que eles fossem ao mercado e a deixassem a ela e às irmãs sozinhas em casa. Depois de inúmeras peripécias, Souad sobrevive, reconstrói a sua vida na Europa, e testemunha (falando em inúmeras palestras) crimes de honra como esses.

Crítica:

Para mim este livro foi super emocionante e chocante. Apesar de já saber muito sobre este tipo de coisas, porque sempre fui interessada em saber, nunca tinha lido um livro (muito menos verídico) acerca disso. Durante o livro, várias vezes me questionei o que se passava na cabeça daquelas pessoas para acharem que um crime a este nível era apenas uma questão de honra, e por que raio os homens que o faziam não eram punidos por isso. Achei interessante escrever sobre isso porque foi um livro que me marcou e porque acho que não é muito falado nem nas notícias, nem nos jornais, nem em lado nenhum! E quero que fique bem claro que, na minha opinião, quem maltrata uma mulher não merece nada, nem respeito, nem amor, nem paz, nem saúde, NADA, pois as mulheres também são pessoas e também têm sentimentos.