A família

 Ao longo do tempo aprendemos que existem pessoas que nos conseguem marcar para a vida e outras que estão só de passagem. Tenho 14 anos e acho que já tenho idade e maturidade suficiente para entender isto, e ninguém mo ensinou. Tenho amizades que já duram há mais de 7 anos, outras há 14, como é o caso da família.
 Adoro a minha família e, não sei porquê, sempre me dei muito bem com os meus primos. Sempre que sabia que os ia ver, um sorriso de orelha a orelha surgia na minha cara. Quando éramos mais novos tudo era bonito e não haviam problemas mas, agora com a idade e contra a nossa vontade, estes têm vindo a surgir. Continuamos a adorar-nos, a dar-nos super bem, a ter saudades, mas agora tudo é diferente... tudo por problemas que não são da nossa conta, mas que nos fazem sofrer.
 Quero que eles saibam que os adoro e que nunca quero deixar de me dar com eles, porque são como irmãos para a vida, e que apesar de todas as barreiras que possam surgir, vamos ter que ser fortes e ultrapassá-las.... juntos.

Desafio Conta lá tu o fim

Aqui vem mais um desafio feito pela Limonada da Vida. Já tinha feito um e correu bem e foi muito interessante ver até onde a história foi dar!

A Limonada:
“Pepe estava ferido e cansado, pedi-lhe que se sentasse e levemente ajudei-o a deitar-se no chão. Passei-lhe as mãos pela face suada, acarinhei-lhe a pele rugosa e áspera. Para mim era bonito. Descalcei-lhe as botas rotas e gastas de tanto andar, tirei-lhe a camisa velha e esburacada para fazer de torniquete. Cheirava a pó, suor e sangue.  Fixei-me no seu olhar e perguntei "o que aconteceu? quem te fez isto?"

Eu:

-Foi o Bernardo, ele estava com ciúmes meus, não sei bem porquê, e tirou-me tudo... TUDO! Não sei que mal lhe fiz.... mas obrigada pela ajuda Maria... obrigada mesmo.

-Ai Meu Deus do céu! Nunca pensei que ele fosse capaz disso! Bem... vamos esquecer isto por um momento e cuidar de ti.

Fui ao supermercado a 2 metros dali e comprei-lhe uma muda de roupa prática, e levei-lha logo de seguida.

-Bem, aqui tens esta muda de roupa!

Ele vestiu-se, agradeceu imensas vezes e depois tornei a falar:

-Anda, vem comigo, vamos para minha casa beber um café, um chá, qualquer coisa...